responsabilidaes da engenharia civil
A engenharia socialmente responsável cultiva a curiosidade na medida em que indaga novas soluções a partir de uma ideia original que é frequentemente o ponto de partida de uma nova orientação para o desenvolvimento de um novo produto, de uma nova invenção, da produção industrial, nas etapas de concepção, fabricação e exploração do mercado. Ser curioso significa ser ávido por informações confiáveis. A responsabilidade está no contínuo aprender a aprender, problematizando e contextualizando o conhecimento.
A preocupação com a responsabilidade social surgiu nos EUA e nos países da Europa entre 1950 e 1960, “devido às mudanças que aconteceram no macro ambiente dos negócios como a elevação dos níveis de renda e elevação de instrução das pessoas, deterioração do meio ambiente e surgimento do movimento dos consumidores” (FERREIRA e PASSADOR,
2002).
[…] cabe ao engenheiro a competência de compreender a inter-relação dos sistemas de produção com o meio ambiente, de programar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em consideração os limites e as características das comunidades envolvidas e por fim acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando os a serviço da demanda das empresas e da sociedade. (FERREIRA e PASSADOR, 2002)
Ciência, tecnologia e engenharia são ferramentas essenciais para a compreensão do mundo, mas não fins em si mesmas. Desse modo, o engenheiro deve visualizar a sociedade e a técnica como um sistema, buscando entender a interconexão entre as suas partes. Assim, suas ações devem ser pautadas na responsabilidade social (COSTA; PAIVA; LIMA, 2006).
Há algumas décadas surgiu o conceito de desenvolvimento sustentável e muitos valores já foram acrescidos a essa expressão desde então, mas apesar disso muitos se prendem apenas ao fato de poluir menos ou não desmatar. No entanto, nos dias de hoje esse conceito vai muito mais longe do que apenas proteger as florestas e