Responsabilidade social
ETAPA N.1 SUSTENTABILIDADE O conceito de sustentabilidade aqui adotado combina questões referentes à sustentabilidade urbana que relaciona aspectos respectivos à vulnerabilidade social, política e econômica das sociedades e a capacidade do meio ambiente em absorver os impactos.
Dessa forma, um município pode ser considerado próximo dos padrões de sustentabilidade à medida que é capaz de manter ou melhorar a qualidade do seu sistema ambiental natural e humano, minimizando a degradação e impacto, reduzindo a desigualdade de acessibilidade dos habitantes a condições básicas de vida, bem como de um ambiente saudável e seguro, além de estruturas políticas que permitam enfrentar problemas presentes e futuros no meio, interligando-os sistemicamente de modo a perceber os fluxos de energia.
Como apontam Gottdiener e Budd (2005) são cinco os princípios do desenvolvimento sustentável pontuados no relatório da CMMAD:
1 – Mudanças nos modelos atuais de crescimento econômico, tecnologia, produção e gestão que têm impacto negativo sobre o meio ambiente e a população;
2 – Garantia de emprego, alimento, energia, água potável e serviços sanitários a todas as populações;
3 – Controle do crescimento populacional global;
4 – Proteção dos recursos naturais para as futuras gerações;
5 – Integração de parâmetros econômicos, ambientais e sociais em tomadas de decisão no planejamento e nas políticas governamentais. (GOTTDIENNER; BUDD, 2005, p. 159).
Compreende-se que a questão da sustentabilidade urbana não é apenas a discussão do desenvolvimento sustentável “na” cidade, mas que o próprio espaço urbano e sua estruturação são elementos chave para a compreensão e avaliação da sustentabilidade. É preciso compreender como os processos de estruturação e reestruturação urbana afetam a sustentabilidade urbana. Deve-se