Responsabilidade social
Atualmente, a sociedade vem atuando dentro de um paradoxo que lhe foi imposto por um novo tipo de relação com os bens dos quais precisa para sua sobrevivência e com aqueles que expressam outros valores, não necessariamente associados às suas necessidades primárias e outras.
Nesse sentido, destaca-se o papel empresarial, que historicamente se mostrou avesso às questões ambientais. Mostrando ter um grande potencial poluidor, possui como característica específica ditar regras ao mercado de consumo apresentando muitos produtos sem compromissos com o equilíbrio ambiental.
A educação ambiental tem atuado no sentido de promover empresas com baixo potencial poluidor e forte compromisso socioambiental. Esta já tem sido a propaganda de algumas empresas que contam com o forte apoio social. A mudança de perfil, que vai além da responsabilidade social, prevê o crescimento do potencial empresarial, detém transformações favoráveis ao meio ambiente e cria oportunidade de negócios.
Os investimentos empresariais devem ir além do padrão negocial, garantindo benefícios para a sociedade como um todo. Exemplos podem ser tomados como investimentos nos processos de reciclagem e limpeza, engenharia de tecnologias limpas e indústrias de medição e controle. O mercado financeiro viu-se invadido por um novo tipo de investimento, o socialmente responsável. Uma alternativa de aplicação que leva em consideração aspectos sociais e ambientais no processo de tomada de decisão.
Do objetivo inicial de investidores em não arriscar os saldos de suas empresas em ações que apresentem riscos futuros, como o de ter sua imagem manchada por problemas ambientais, partiu-se para investimentos que ganham uma nova “roupagem”, como a promessa de transformar a cidadania numa aplicação rentável. Um número cada vez maior de investidores está aderindo com empolgação aos fundos éticos ou socialmente responsáveis. Os fundos éticos, começam a construir uma nova realidade