Responsabilidade social
O final do século XX tem trazido mudanças muito rápidas para a humanidade como um todo.
Esta mudança tem colocado a sociedade em um desequilíbrio sensível.
A crença cada vez maior na materialidade, o ganhar e o acumular, o explorar e deixar-se ser explorado, o stress, as somatizações e o não se importar mais com a desigualdade social, tornou-se um movimento tão natural quanto beber um copo d´água.
O paradigma atual, não conseguiu resolver o problema do homem no planeta e pode-se dizer que esta é uma situação de desequilíbrio significativo.
Nesta nova ordem, a sociedade surge como detentora de um novo papel (ou talvez o seu verdadeiro papel) que é o de não só reivindicar, mas principalmente realizar as ações que o estado nesse novo modelo não mais realiza.
Sob essa nova ótica, colocando-se também como setor econômico, logo após a indústria e o comércio e serviços, chamados até então de primeiro e segundo setores, surge também o terceiro setor,composto por movimentos sociais diversos, por instituições que já existiam a margem do movimento econômico e que agora tomam força e as Organizações não Governamentais, denominadas ONG´s, que assumem em definitivo uma parte do papel que antes era feito pelo governo, inclusive cobrando deste, ações que o mesmo deixa de executar, funcionando como uma espécie de fiscal da sociedade na qual estão inseridas.
As empresas do primeiro e segundo setores, como geradoras de riqueza, neste novo modelo percebem que a elas também cumpre um papel fundamental, o de auxiliar a sociedade em geral a estar em harmonia.
Atendendo a esses anseios, as empresas desenvolvem então o que se chama hoje de Responsabilidade Social Empresarial, cujo objetivo, é comprometer a empresa com a adoção de um padrão ético de comportamento que contribua com o desenvolvimento econômico.
Este movimento que surge lentamente na década de 70 espalha-se por todos os continentes e tem se tornado tão forte, que em