Responsabilidade social
Sustentabilidade e governança
Quando se fala em sustentabilidade, a primeira coisa que vem a cabeça da maioria das pessoas é o meio ambiente. Eu mesmo quando comecei a falar sobre o assunto no Banco e na Febraban, logo fui chamado de banqueiro verde. Hoje as coisas mudaram e já se sabe que o conceito de sustentabilidade é muito mais amplo.
Agora, como presidente do conselho de administração, percebo o quanto é importante mostrar esse outro lado. Quando falamos sobre sustentabilidade aplicada ao negócio, estamos falando de novas demandas, novos mercados e, é claro, novas formas de fazer negócio, mas também estamos falando principalmente de considerar valores universais como ética, respeito, transparência, em todas as decisões.
É necessário compreender que estamos vivendo em uma sociedade interdependente e conectada que demanda mais transparência das empresas, principalmente após a crise financeira pela qual o mundo passou em 2008. Acredito que a força que esse movimento vem adquirindo é muito importante para todo o mundo empresarial, pois temos que trabalhar com a luz acesa. Como costumo dizer, não existe mais “on” e “off”. Nós estamos “on” o tempo inteiro.
A onda de fortalecimento de uma boa governança corporativa veio ao encontro a esse momento. Os conselhos de administração, organizados de forma independente, têm ganhado espaço por zelarem pelos valores e por essa transparência. É fundamental que o conselho esteja próximo do cotidiano da empresa, para que possa exercer de forma efetiva sua função de supervisionar as decisões estratégicas da organização.
Dentro do Santander, queremos aproveitar esse momento para fortalecer ainda mais essa cultura de transparência e ética. Hoje temos dois comitês subordinados ao conselho de administração: o de Auditoria e o de Remuneração. Aprovamos a criação de outros dois: um de Riscos e Capital e outro de Governança, Ética e Sustentabilidade, ambos ainda em frase de estruturação. Optamos por