Respirometria
Os ensaios de respirometria baseiam-se na utilização da medida da taxa de respiração de microorganismos durante o processo de degradação de determinados substratos. Desta forma estima-se a medida do consumo de oxigênio, ou liberação de gás carbônico, pelos micro-organismos em certo volume de controle, por unidade de tempo. Sendo assim, pode-se estimar o tempo de estabilização, assim como a capacidade biodegradativa de um resíduo ou composto orgânico, além da determinação das concentrações ideais para se evitar a toxicidade aos micro-organismos e assim obter a taxa ótima de aplicação do resíduo para o sucesso do processo de degradação (BERNARDES E SOARES, 2005).
O respirômetro consiste basicamente em um frasco (reator) fechado onde o substrato será colocado em contato com a microbiota para degradação. O gás carbônico gerado no processo de respiração aeróbia é desta forma capturada por uma substância alcalina (ex.: hidróxido de potássio – KOH), sendo precipitado posteriormente forma de carbonato de bário (BaCO3), pela adição de uma solução saturada de cloreto de bário (BaCl2).
Logo, o objetivo da prática é conhecer os procedimentos do ensaio respirométrico e utilizar a metodologia para avaliação da capacidade de biodegradação da microbiota indígena do solo. A metodologia foi determinada com base nos estudos desenvolvidos por Costa (2009). Os respirômetros a serem utilizados serão incubados por cerca de um mês, contendo amostras de solo (microbiota indígena) e benzeno como fonte de carbono. As leituras serão realizadas semanalmente para avaliação da atividade biológica.
Já para o tratamento de efluentes coloridos podem ser utilizadas diferentes técnicas envolvendo métodos físicos, químicos e biológicos. Em relação aos métodos biológicos, o emprego de fungos capazes de produzir enzimas ligninolíticas tem sido descrito como eficiente no processo de biodegradação de corantes (KAMIDA et al., 2005; NOZU et al., 2010).
Logo, o experimento a ser realizado tem