Respiração
Estudo de caso
Após grave acidente que envolveu um ônibus de passageiros e um caminhão de transporte, chegam ao pronto-socorro do hospital de uma das pequenas cidades que se encontram às margens da rodovia, três pessoas que estão clinicamente em grave perigo de vida. O primeiro do sexo masculino, 47 anos de idade, motorista do caminhão tem sinais clínicos sugestivos de apresentar cirrose hepática. O segundo é um adolescente de 14 anos, do sexo feminino e o terceiro, um idoso, do sexo masculino, de 76 anos de idade. A avaliação das condições vitais, cardiocirculatórias e respiratórias, mostra que os três nivelam-se quanto à gravidade clínica, necessitando da ajuda de respiração artificial.
Infelizmente, há neste pronto-socorro apenas um aparelho para tal finalidade. Se as normas jurídicas obrigam que em caso de grave e iminente perigo de vida as pessoas sejam atendidas, a quem deve ser dada a prioridade do uso do aparelho?
As normas jurídicas e não trazem resposta para tal pergunta. Trata-se de um dilema ético não legal, de tomada de decisão.
Relatório sobre estudo de caso
Apesar da difícil decisão, o ideal neste caso seria priorizar o devido atendimento com o respirador à adolescente pois ela não apresenta doenças pré-existentes e ainda tem a ajuda do fator idade, ou seja, sua resistência metabólica é bem maior comparada as outras vítimas, que possuem complicações clínicas em relação a mesma, o idoso pela idade que dificulta sua recuperação diante do acidente sofrido e o paciente que possui cirrose hepática tendo um órgão já comprometido, o que dificulta sua recuperação.