Respiração em insetos
Objetivo: Determinação semi-conservativa do CO2 expirado por insetos
1.1. Material e metodologia
Material:
Dois boréis
Água de barita
Duas membranas de Látex
Barbante
Régua
Tesoura com ponta fina
Duas baratas (Pychinocelos surinamensis) adultas, criadas em cativeiro, do sexo masculino, com peso médio de 400mg.
Termômetro
Éter, algodão e frasco para anestesiar baratas
Metodologia:
Para realizar o experimento foram utilizados dois boréis. Nos boréis foi colocado Água de Barita – Ba(OH)2 – até que completasse cerca de 1/3 do volume. Em seguida o punho de uma luva cirúrgica foi separado da luva por meio de corte e o pedaço retirado foi cortado novamente ao meio de modo a formar duas membranas de plástico. Cada borel foi então fechado com uma membrana, que foi tencionada levemente sobre a extremidade superior do mesmo, sendo presa com auxílio de barbante. Em cada membrana foi feito um pequeno orifício com auxílio de uma tesoura de ponta fina.
No primeiro borel foi colocada uma barata macho adulta com o abdômen voltado para o lado interno do borel. No segundo foi colocada uma barata macho adulta com o abdômen voltado para o lado externo. Ambos os animais tinham peso médio de 4 gramas. A medição de formação do precipitado foi medida a cada 15 minutos em um intervalo de 60 minutos, com o auxilio de uma régua de 15 cm, graduada em milímetros, somente o precipitado formado na superfície foi medido.
1.1.1 Resultados
A partir dos dados dispostos nas tabelas abaixo é possível notar um aumento gradual na quantidade de precipitado formado em ambos os sistemas e ainda uma pequena diferença na velocidade de formação do mesmo, sendo que a barata posicionada com o cefalotórax para o lado interno do borel apresentou uma quantidade ligeiramente maior do que o outro animal posicionado com a região do cefalotórax para cima.
Tabela 1.1 – Formação de