Resolucao_do_Caso_Pratico_2_O_Administrador_Julio_Dias

RESOLUÇÃO DO CASO PRÁTICO Nº 2 –
O Administrador Júlio Dias

1- Na realidade, as organizações sem fins lucrativos e as empresas têm caraterísticas similares. Enquanto a utilidade de uma organização é medida pelo valor que cria ou acrescenta através das suas atividades, a empresa é uma organização cujo objetivo primordial é a combinação ótima dos recursos de forma a potenciar a sua capacidade de produção, ou seja, otimizar o rácio output/input (objetivo estrutural) e, numa perspetiva de eficácia, maximizar o lucro e os interesses dos detentores do capital. Neste sentido, as empresas são orientadas para o lucro e, como tal, assumem riscos e são geridas segundo uma filosofia de negócios, à qual não estava habituado o Dr. Júlio Dias. Por isso, e como a génese de ambas as organizações é similar, ainda que movidas por finalidades distintas, é de concordar com o colega do Sr. Júlio Dias

2- Em termos funcionais, o processo de gestão engloba, em ambos os casos, atividades de planeamento, organização direção e controlo, sendo ao nível do ambiente interno relativamente parecidas, embora numa empresa haja a tendência para haver um maior dinamismo e eficiência a todos os níveis de gestão. As principais diferenças situam-se nas relações com o ambiente externo, em que as empresas adotam uma atitude mais pró-ativa e agressiva, uma vez que se movem por objetivos empresariais. As relações com clientes e não utentes, a necessidade de vencer a concorrência para sobreviver no mercado, as relações com os acionistas, tentando conciliar os seus interesses com os aspetos funcionais da gestão, a comunicação com a sociedade, são aspetos essenciais que distinguem ambas as organizações.

3- Em primeiro lugar, o novo administrador no seu papel de gestor deve construir o seu plano de ação com o máximo detalhe e exatidão possível, de forma que o mesmo possa ser exequível e entendido pelos restantes recursos humanos da empresa. A fase de planeamento representa o