resistência da madeira
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLÓGICAS - CCT
CURSO – ENGENHARIA CIVIL
LUCAS LEÃO DE MATOS RIBEIRO- 1211205
RESENHA:
Século XXI: nova era da precarização estrutural do trabalho?
São Luís-MA
2014
I- UMA NOTA INICIAL SOBRE OS SENTIDOS DO TRABALHO:
ATIVIDADE VITAL OU FAZER COMPULSÓRIO
Na história da humanidade, o trabalho tem sido de suma importância, pois é um dos aspectos que difere o homem, como individuo, do animal. O trabalho tornou a história do ser social um grande feito, como uma espécie de mediação socio-metabolica entre humanidade e natureza, ponto de partida para o nascimento do ser social.
Por outro lado, o trabalho foi transformado em assalariado, alienado e fetichizado pelo capitalismo, passou de uma finalidade central do ser social para um meio de subsistência. O trabalho se torna uma mercadoria que acaba por criar novas mercadorias e valoriza mais o capital.
O trabalho tendo como finalidade uma atividade vital se configura como trabalho estranhado (relação social fundada na propriedade privada, no capital e no dinheiro), nele o ser social torna-se um ser estranho a ele mesmo.
Mas, com o nascimento do capitalismo, os dois aspectos do trabalho, o de criação e o de subordinação, fizeram com que o estudo do mesmo fosse desuni lateralizado. A seguir veremos outras mudanças que o capitalismo causou ao trabalho.
II- DIMENSÕES DA PRECARIZAÇÃO ESTRUTURAL DO TRABALHO
Sabe-se que depois da década de 70, o capital começou uma reestruturação em escala global, visando recuperar seu padrão de acumulação e repor sua hegemonia, isso redesenhou as novas e velhas modalidades de trabalho (trabalho precário) para que se fosse recuperada as formas econômicas, políticas e ideológicas da dominação burguesa.
Criou-se várias formas de "empresa enxuta", "empreendedorismo", "cooperativismo", "trabalho voluntário" e outras formas de trabalho precarizado. As cooperativas, que