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Um dos mais importantes museus do Chile, localizado na capital, Santiago, foi fundado em dezembro de 1981, por iniciativa de Sergio Larraín García-Moreno, empresário que possuía um grande acervo de peças de várias partes da América e resolveu expor seu patrimônio ao público. Num acordo com a prefeitura da cidade, criaram um museu pioneiro no continente, com o intuito de divulgar e estudar o legado artístico de todos os povos pré-colombianos, independentemente das fronteiras que hoje os dividem em países. Logo na entrada, um grande mapa de toda a América Latina oferece um panorama das centenas de culturas que habitaram o continente. As obras são agrupadas por regiões, por técnicas, por cultura ou mesmo pelo material – tecido, metal e cerâmica, entre outros. Além de peças maias, astecas e incas, amplamente conhecidas, existem outras toltecas, chimus, diaguitas, chavins, mapuches, vicus, nazcas e tiwanakus, só para citar alguns dos povos ali representados, cujas culturas são de extrema importância para se entender nossas origens.
Nesta foto, peças dos povos asteca e maia, que viveram no México. Abaixo, peça em cerâmica utilizada em rituais do povo nazca, do Peru.
O ouro, metal que atraiu os europeus para a América, era a matéria-prima para a arte dos povos ancestrais
Os ambientes desses povos, por exemplo, eram muito decorados, sendo que esse aparato estético e arquitetônico funcionava