Resistência aos antimicrobianos
A resistência aos antimicrobianos apresentada por micro-organismos bacterianos é considerada um acontecimento natural, visto que através do processo de evolução, houve a necessidade de bactérias se adaptarem a organismos e a mudanças no meio ambiente para garantia da sobrevivência. Bactérias podem manifestar resistência forma intrínseca / natural ou adquirida:
Resistência Intrínseca:
É aquela natural, própria da espécie. Todos os organismos apresentam características estruturais, bioquímicas ou enzimáticas em comum que conferem a resistência a um determinado antimicrobiano. Ter conhecimento sobre a resistência intrínseca apresentada pela espécie bacteriana auxilia na escolha para o uso correto da droga a ser utilizada no tratamento de uma infecção.
Resistência Adquirida:
Neste tipo de resistência, somente ocorre em uma amostra de micro-organismos que serão mais resistentes que outros quanto ao fármaco utilizado. Uma espécie que apresentava sensibilidade passa a adquirir resistência sendo expostas novas características que são ausentes na célula progenitora do grupo bacteriano. Tais características podem ser adquiridas através de mudanças estruturais ou bioquímicas determinadas por alterações genéticas como aquisição de plasmídeo resistente, mutações cromossômicas ou por transposons por processo de conjugação.
4.1 – Principais Mecanismos de resistência aos antimicrobianos.
Os antimicrobianos para serem eficazes, devem apresentar um bom alcance aos organismos alvo que são intracelulares, sendo fundamental a interação e ultrapassagem da membrana celular bacteriana, evitar ação de bombas de efluxo que expulsam as drogas para fora da célula do micro-organismo e a inativação enzimática capaz de modificar a droga no meio extracelular.
Bactérias com o objetivo de escapar e garantir a sobrevivência utiliza mais de uma estratégia, o que confere sucesso em sua resistência ao antimicrobiano. A seguir serão apresentados os