resistor de carvão
O resistor de carvão é constituído por um corpo cilíndrico de porcelana. No interior da porcelana são comprimidas partículas de carvão que definem a resistência do componente,como mostra a figura.
Com maior concentração de partículas de carvão, o valor resistivo do componente é reduzido. Apresentam tamanho físico reduzido e os valores de dissipação e resistência não são precisos. Podem ser usados em qualquer tipo de circuito.
Seu funcionamento baseia-se na resistência à passagem da corrente elétrica, a qual gera calor por efeito Joule e uma queda de tensão em seus terminais.
A unidade de medida da resistência elétrica é o Ohm (Ω), sendo muito empregados seus múltiplos: kΩ e MΩ, que correspondem, respectivamente, a mil ohms e um milhão de ohms.
Os resistores podem ser construídos utilizando-se carvão, silício ou ligas metálicas.
Resistores de carvão são muito utilizados em eletrônica, enquanto que os de ligas metálicas são utilizados em resistores de potência, reostatos e em aquecedores. Os resistores de silício são construídos no interior de circuitos integrados.
Na imagem abaixo encontram-se ilustrados três tipos de resistores mais utilizados em circuitos eletrônicos:
Resistores de Carvão: São os mais antigos e geralmente mais baratos. Neles, os grãos de carvão são misturados com um material de preenchimento e inseridos em um envoltório tubular. Nos primeiros resistores, o carvão era misturado com borracha vulcanizada, contudo, hoje utiliza-se um preenchimento cerâmico. O valor da resistência é determinado pela quantidade de carvão adicionada à mistura. Possuem uma faixa de tolerância maior (10% a 20%), ou seja, seu valor não pode ser determinado com muita precisão. São mais apropriados para aplicações que envolvem grandes picos de tensão, em relação a outros tipos de resistores.