resistencia dos materiais - espadas
ESPADAS MEDIEVAIS
SÃO PAULO
2013
1. OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é um estudo das reações de apoio e das funções e diagramas de esforços solicitantes (linhas de estado) de algumas situações envolvendo espadas medievais.
2. INTRODUÇÃO
“Há apenas uma arte da Espada” e ela é a “base e núcleo de todas as artes de combate“, já dizia em 1389, Johannes Liechtenauer, pai da esgrima alemã. A espada, do latim spatha, nome de um modelo usado no fim do império romano e por um longo período da idade média, é uma arma formada por uma lâmina comprida, normalmente reta e pontiaguda, de metal, com gume em ambos os lados.
Desde a pré-história, já se encontram registros de objetos em forma parecida com a de uma espada no período neolítico, feitas de pedra e de chifre de rena e posteriormente de bronze, já na Idade dos Metais. Entretanto, a época de maior sucesso para a espada foi a das cruzadas, já que esta era a arma característica dos cavaleiros.
Figura 1. (1) Da idade de bronze (2) Grega (3) Romana (4) Normanda (5) Dos cruzados (6) espada longa do séc. XV (7) Florete do Séc. XVI (8) Espada com guarda mão, de Ferrara, Séc. XVII (9) sabre da cavalaria francesa. 1880 (10) sabre da cavalaria inglesa, 1914 (11) machete centro-americano (12) espada de Timor (13) Florete (14) Cimitarra indo-persica (15) Talwar indiano (16) Kukri gurga (17) Kris Malaio (18) Adaga marata (19) espada sudanesa e bainha (20) espada japonesa e bainha.
Um exemplo de espada típica da Idade Média é a chamada montante, usada principalmente por guerreiros germânicos e escoceses. Sua principal vantagem era permitir golpear o adversário pelo alto ou de perfurar as armaduras pesadas da época. Observando gravuras medievais, acredita-se que eram carregadas embainhadas presas às costas ou ao cavalo, devido ao seu tamanho (a montante é uma das espadas mais pesadas).
Para Joachim Meyer, em 1507, a espada “é