Resiliência e Capacidade Adaptativa
Referência
FARACO, L. F. D. 2012. Vulnerabilidade de pescadores paranaenses às mudanças climáticas e os fatores que influenciam suas estratégias de adaptação. (J. M. Andriguetto-Filho, C. A. F. Teixeira, & P. D. C. Lana, Eds.): 1–261. Universidade Federal do Paraná. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento. 2012.
MEDEIROS, R.P. Possibilidades e obstáculos à co-gestão adaptativa de sistemas pesqueiros artesanais: estudo de caso na área da Baía de Tijucas, litoral centro-norte do Estado de Santa Catarina, no período de 2004 a 2008. Tese (Doutorado em Sociologia Política) – Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Federal de Santa Catarina. 330 f. 2009.
Síntese
Os problemas ambientais, a crise nos enfoques de gestão e o distanciamento das Ciências Sociais, exigiram uma nova postura, à “Ecologia Humana Sistêmica”. Ela reconhece os seres humanos, como parte dos ecossistemas. Diante dessa nova forma de interação, importantes contribuições vêm sendo propostas a partir dos conceitos de resiliência e ciclos adaptativos.
Resumo
A “Ecologia Humana” tem como objeto de estudo as relações entre sistemas sociais e os sistemas naturais, ou seja, relações entre os seres humanos e o seu meio. A atual postura, conhecida como “Ecologia Humana Sistêmica” passou por diversas transformações e adequações até chegar a sua configuração atual.
Ela não é uma simples fusão entre a ecologia e ciências sociais, a postura foi baseada e fundamentada em diversas teorias ao longo do tempo, como teorias da civilização Greco-Romana, Evolucionismo, Antropogeografia, Antropologia Ecológica, Ecologia Cultural, Ecologia de Sistemas, Economia Ecológica, Ecologia Evolutiva, Etnoecologia, Etnobiologia entre outras.
A Ecologia humana, portanto, é concebida em uma trajetória confusa, não linear e com tendências disciplinares, apesar de seus esforços de ser entendida como essencialmente interdisciplinar (BEGOSSI, 1993; MORAN,