residuos solidos
Segundo Philippi (2009), o ser humano é capaz transformar em larga escala os materiais e tornar estáveis substâncias e produtos. Isso resulta em produtos com formas que o meio naturalmente não conhece e não tem capacidade de absorção nem mesmo a longo prazo.
Esse fator é agravado quando verificado o crescimento populacional das últimas gerações. A explosão demográfica (pode ser constatada na figura que segue) faz com que se aumente as demandas por suprimento de matérias-primas, alimento e energia (PHILIPPI, 2009).
Figura 1: Evolução demográfica no mundo.
Fonte: http://www.ufjf.br/ladem/files/2012/05/mundo21.png
O progresso da humanidade favoreceu a melhoria de qualidade de vida, entretanto a demanda crescente por matéria-prima compromete as próximas gerações. É necessário portanto, para um desenvolvimento sustentável, que o homem utilize a capacidade de transformação de madeira a não prejudicar as próximas gerações (PHILIPPI, 2009).
Neste contexto, quando fala-se do uso de recursos para transformação é inevitável relacionar “as sobras” desta transformação. Quando refere-se às sobras, lembra-se sempre de dois termos: Lixo e resíduo.
A semelhança entre os dois termos é evidente, a partir dessa semelhança na sequência apresenta-se as definições encontradas para ambos.
Segundo Philippi (2009), se for considerada a definição encontrada no dicionário para ambos os termos, fica evidente a semelhança, ou seja, “aquilo que é jogado fora”. Entretanto, quando relaciona-se o fato de “algo que é jogado fora” remete-se à questão de poluição. No ponto de vista ambiental, existem três formas de poluição: poluição atmosférica, contaminação de águas e resíduos sólidos.
Considerando portanto, que o resíduo sólido enquadra-se nas variáveis de poluição, segundo a Lei 12.305/ 2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos) este resíduo é uma externalidade negativa resultante de atividade humana, em estado sólido e semissólido, assim