resenhas
Quando o Honda City foi lançado no Brasil, em 2009, anúncios na TV e na mídia impressa afirmavam que o carro seria perfeito para transitar em grandes metrópoles. O sucesso veio rápido. Ele se tornou o líder dos sedãs compactos em menos de três meses. De lá para cá, se consolidou entre os primeiros de sua categoria e chegou a países como México e Argentina. O City que é comercializado lá fora, no entanto, tem uma diferença fundamental para o que é vendido aqui: o preço. Para quem vive na região Sudeste tem de desembolsar cerca de 57.420 reais para ter o carro em sua garagem, enquanto o mesmo modelo, fabricado no interior do estado é exportado, custando o equivalente a 28.800 (cerca de 214 mil pesos) reais no México.
Nas fotos abaixo temos como exemplo os mesmos modelo só que um é fabricado e vendido na Argentina e o outro fabricado no Brasil e vendido no México:
A mudança de preço é assustadoramente caro em relação ao mesmo carro, se paga mais que o dobro do carro. Um outro exemplo mostra o carro da marca Ford do modelo FUSION SEL 2.5, este modelo no México custa 334.786 mil pesos cerca de 51.500 reais. O mesmo mesmo carro ao desembarcar em solo brasileiro chega por 83.660 reais mais caro, mas 62,3% acima do preço mexicano e não 100% como o Honda. Em outras palavras, mesmo tendo um custo de produção inferior ao do Brasil, o carro mexicano chega proporcionalmente mais barato que o City nacional.
O motivo dos preços exorbitantes no brasil são devidos a carga excessiva de um conjunto de fatores: carga tributária excessiva, gastos elevados com matéria-prima, mão de obra e logística, falta de competitividade, margem de lucro maior do que no exterior, demanda crescente e consumidores dispostos a pagar mais.
Para o brasileiro o preço de um bem tão caro quanto um carro não está relacionado necessariamente ao seu custo de produção, existe uma variável importante: que é o comportamento do consumidor. Como carro no Brasil é um símbolo de