Resenhas
Diante da situação inusitada, John passa a rever seus posicionamentos teóricos e começa a aceitar a possibilidade de uma força maior que atua no universo, interferindo na natureza das coisas, quando se faz necessário.
O ponto alto de Presságio são os efeitos sonoros e as tomadas de câmera nas cenas dos acidentes, as quais nos colocam na pele de John Koestler, sentido bem de perto o perigo (a gente até chega a movimentar a cabeça, num reflexo involuntário, para se proteger). No entanto, nas duas horas de filme, o que se vê mesmo é Nicolas Cage passando de um sujeito apático a candidato a mártir do planeta Terra, correndo pra lá e pra cá.
Alex Proyas é um diretor que gosta de mesclar ação e suspense em seus filmes, e Presságio não foge à regra. Porém, se você for ao cinema querendo algo mais, pode se decepcionar.
[RESENHA]
PRESSÁGIO: QUANDO NICOLAS CAGE BRINCA DE NOSTRADAMUS por milena Azevedo
Nicolas Cage quer ser um heroi a todo custo.
Ele já perdeu o papel de Superman, errou a mão ao manusear as correntes e pilotar a moto do Motoqueiro Fantasma, foi ladrão de carro forçadamente cool, chegou a ser um vidente bonzinho, e em Presságio ele encara o fim do mundo.
Presságio (Knowing, 2009) é a nova produção de Alex Proyas (Eu, robô, O Corvo), e traz Nicolas Cage como o astrofísico viúvo e solitário John Koestler, cujo filho Caleb começa a escutar ruídos e a ver um homem com um capote preto, após abrir o envelope de Lucinda Embry, que ao invés de ter desenhado como seria o futuro em 2009 – quando era uma garotinha, cinquenta anos atrás, para a cápsula do tempo de sua escola –, preencheu o papel com uma porção de números aparentemente sem sentido.
John descobre que os números são datas de graves acidentes ao redor do