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Resenha Margin Call – O dia antes do fim
O filme inicia com um grande alvoroço em uma instituição financeira, quando é anunciada a demissão de 3/4 de todo o seu quadro de funcionários, entre eles está Eric Dale, que já estava há anos na companhia, e sua demissão é feita de forma impiedosa. Até ser demitido, Eric estava trabalhando em uma análise de risco conjuntural que apontava a fragilidade dos papéis nos quais o capital da empresa e os recursos de sua carteira de clientes estavam investidos. Eles estavam operando além limiar aceitável de risco e ultrapassar este limite era totalmente irracional, pois em um cenário de aumento da inadimplência, para o qual as projeções de Eric apontavam, o banco não teria capacidade financeira para honrar com o compromisso assumido com seus clientes. Eric ainda não tinha terminado seu trabalho e suas projeções ainda estavam incompletas, o que as tornavam inconclusivas. Antes de ele abandonar o prédio, quando já estava no elevador ele deixa para Peter um pen drive contendo esses arquivos.
Após o expediente, enquanto os outros colegas que sobreviveram aos cortes saem para comemorar, Peter permanece no escritório tentando concluir a projeção iniciada por Eric. Como o resultado é assustador, ele liga desesperado para Seth, um de seus colegas, e para Will Emerson, seu superior imediato, estes, que estavam em uma boate, voltam para a empresa no meio da noite.
E assim o caos se espalha atingindo cada um dos níveis hierárquicos da companhia, com Will repassando a bomba para Sam Rogers, que, por sua vez, aciona os executivos Jared e Sarah. As possíveis soluções são discutidas em uma reunião de emergência em plena madrugada, tendo enfim a presença do presidente John Tuld.
O filme se aproveita da escuridão da madrugada e de ambientes vazios para expor todos os seus personagens como elementos que prepararam o destino de milhares de cidadãos ainda em repouso. O amanhecer está ausente na narrativa, pois as consequências amargas são