Resenha
Este filme “Como estrelas na terra, toda criança é especial” consegue transmitir para todo e qualquer educador uma mensagem, mostrando que é possível trabalhar com a diversidade dentro da sala de aula, basta o professor compreender as necessidades e o contexto social de cada aluno, para então, poder ajudá-lo a desenvolver sua capacidade de aprendizagem.
No filme mostra que o menino Ishaam, identificado como dislexo – terá a frente uma enorme dificuldade de se relacionar com o mundo escolar, mediante a opressão e abandono da família e mediante a falta de estrutura escolar para lidar com sua pequena deficiência.
Mediante tal situação, Ishaam se vê forçado a se isolar e sua família lhe interna numa escola “especial”. O tempo passa e Ishaam irá perdendo aos poucos seus referenciais sociais e passa a entrar num perigoso ciclo autodestrutivo – inclusive com a possibilidade do suicídio ou o abandono social.
O tempo passa em sua peleja escolar que é entremeada pelo sonho da arte e de ser um artista, Ishaam conhece seu novo professor que com um olhar lúdico, passa a entender parte da subjetividade de Ishaam, identificando então sua dislexia, mas sempre atuando pedagogicamente com uma incrível potencialidade.
Dentro desse contexto, seu professor (Aamir Khan) corre contra o tempo para retirar o pequeno Ishaam do abandono e esquecimento social para lhe dar uma nova vida motivada seja pela arte, seja pelo convívio social, seja pela identificação do próprio Ishaam que seu mestre lhe entende e pode corrigir essa pequena dificuldade no trato com a escrita e leitura.
Ishaam passa então a superar a opressão familiar e suas próprias limitações para se incluir à escola e ao convivo significativo dentro de sua escola.
Esse filme pode abrir novas perspectivas dentro do entendimento pedagógico do que sente, vê e entende o dislexo e demais crianças no ambiente familiar/pedagógico.
O processo de