Resenha

CELER FACULDADES - COMUNICAÇÃO SOCIAL: HABILITAÇÃO EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA
ACADÊMICA: CARLA ROSSET
CSP: 13

A OBRA DE ARTE E SUA REPRODUTIBILIDADE TÉCNICA Walter Benjamin apresenta ideias críticas, pensava na vida como uma obra de arte, que só evoluiria com a modernidade. Tinha uma visão pessimista da história, percebendo assim que as mudanças precisariam de certo tempo para que se tornassem globais. Benjamin defendia a ideia de que o contato do público com a obra de arte era único, e o aparecimento de outras formas de reprodução da obra, ou seja, a reprodutibilidade técnica, começando com a xilogravura, litografia e depois fotografia, fez com que a obra de arte perdesse sua aura, e se tornasse cada vez menos autêntica, fazendo com que ficasse cada vez mais difícil de distingui- la entre original e cópia. Dessa forma, a reprodutibilidade técnica contribui para a destruição do que é único. Na medida em que tudo se trona mais acessível às massas, há perda de autenticidade, um bom exemplo disso é o cinema, por que um consumidor que poderia comprar um quadro, algo único, jamais poderia comprar um filme, algo criado para ser difundido entre as massas, criado para ter reprodução imediata. A história da arte poderia ser reconstruída pelo confronto entre o valor de culto e o valor de exposição. As obras de arte da Pré – História eram criadas pelo valor de culto, ou seja, apenas para existirem e não para serem vistas. Ocasionalmente na medida em que as obras de arte se emanciparam isso mudou o que foi criado para rituais de magia ou rituais religiosos agora passaram a ser naturalmente a ser expostos. Houve uma ruptura na tradição através da reprodutibilidade técnica. Chegando assim ao limite do valor de culto, através do cinema. A fotografia foi uma das responsáveis pelo recuo do valor de culto, com os retratos do rosto humano e sua melancolia. No entanto isso foi revolucionado por ATGET em Paris no ano de 1900, radicalizando a fotografia com o uso de