Resenha
Esta inteligência pode ser traçada de um confronto com o mundo dos objetos, uma vez que, confrontando objetos, ordenando-os e reordenando-os e avaliando sua quantidade que a criança pequena adquire seu conhecimento inicial e mais fundamental sobre o domínio lógico-matemático. Com o desenvolvimento, o indivíduo torna-se mais capaz de apreciar as ações que se pode desempenhar sobre os objetos, as relações que prevalecem entre estas ações, as afirmativas que pode fazer sobre ações reais ou potenciais e os relacionamentos entre estas afirmativas. Assim, as raízes das regiões mais elevadas do pensamento lógico, matemático e científico podem ser encontradas nas ações simples de crianças pequenas sobre os objetos físicos de seu mundo. O desenvolvimento do jovem lógico-matemático é precoce, devendo progredir rapidamente em seu campo. A capacidade de armazenar e manipular dentro da mente durante um período finito de tempo todas as variáveis necessárias para progredir em problemas matemáticos é algo que prova ser vulnerável à idade. Observa-se já um declínio a partir dos trinta ou quarenta anos.
Algumas Visões sobre a Inteligência Lógico-Matemática:
Poincaré, distingue duas habilidades nos matemáticos: a memória para etapas numa cadeia de raciocínio e o reconhecimento da natureza das ligações entre as proposições. A capacidade de seguir a cadeia de raciocínio não é tão difícil, mas a capacidade de inventar nova matemática significativa e uma rara. Adler acredita que abstraindo e generalizando primeiro o conceito de número, então o de variável e finalmente o de função, é possível chegar-se a um nível de pensamento extremamente abstrato e geral. Há, ainda uma poderosa atração em direção a encontrar expressões mais simples e a retornar às noções fundamentais dos números. Piaget discerniu as origens da inteligência