Resenha

A Língua de Eulália
O livro A língua de Eulália: Novela Sociolingüística editora contexto, autor Marcos Bagno 17° Ed 2011.
Conta historia três amigas Vera, Silvia e Emilia, que vão passar as férias em Atibaia. Vera está estudando letras assim como sua tia Irene já formada, e é na casa dela que as três ficaram hospedadas, Silvia está estudando psicologia é a garota muito centrada, já Emilia é estudante de pedagogia e é a mais peralta das três.
A casa de Irene onde elas ficaram era uma chácara, onde contavam com a ajuda de Eulália para os afazeres domésticos, Eulália é senhora que foi alfabetizada por Irene, pois esta como professora que não aceitava que em sua casa houvesse uma analfabeta sendo que ela pudesse ajudar. Eulália mesmo alfabetizada manteve seu modo “errado” de falar, fato que chamou a atenção das três amigas que acharam muito engraçado a fala de Eulália. Irene por sua vez não viu a menor graça e começou a explicar para as garotas a partir de aulinhas que não existe “fala errada”, mas falares diferentes. E foram nessas aulas que Irene expôs as garotas os mais diversos dialetos as variações lingüísticas conforme a colonização, o nível de ensino e o passar dos anos. Ela também deixou claro para as garotas; que uma pessoa não fala o português patrão PP ou que não segue a risca suas regras, já que falar na integra é impossível, não está falando errado, está falando PNP português não padrão. E não por que uma pessoa fala PNP que seu discurso ficará incompreensivo.
Irene também mostrou a suas alunas, que alguns falantes do PP, defensores ou que seguem suas regras, discriminam os falantes PNP, por muitos fazerem parte de uma classe desfavorecida da sociedade. E ao terminar as férias as três amigas foram embora com uma nova visão de linguagem, com uma nova visão de “certo” e “errado”.
E é com a visão inicial das amigas que a maioria das pessoas destila seus preconceitos, e que se julgam cultas, defendendo que se mantenha intacta uma linguagem utópica,