Resenha
BRASÍLIA
2015
Resenha crítica do filme Quase Deuses
Direção: Joseph Sargent. Roteiro: Peter Silveman e Robert Caswell.
O filme Quase Deuses narra um fato verídico, que relata as dificuldades e racismos sofridos, pelas mulheres e negros da época, o reconhecimento imediato de uns, e a falta de reconhecimento de outros por questões raciais e diferença na qualidade técnica. É fortemente ligado à abordagem do multiculturalismo diferencialista ou monocultural, pois, retrata uma sociedade racista e preconceituosa existente nos EUA, que convivem com os diferentes, mas não se interagem nem se misturam.
No período em que a ciência estava em fase de descoberta cientificas para melhores avanços, o pensamento no augi era, unir a ciência e a tecnologia no tratamento de doenças e descobrir novas técnicas para processos cirúrgicos.
De fato, o que o filme retrata não é apenas como se concebeu o conhecimento do senso comum num mundo em que ele não é valorizado, mas também a repercussão do efeito causado por ele num mundo totalmente científico.
No filme a discrição e a divergência da comunidade cientifica, mostra claramente o que Fourez cita em seu texto “A comunidade cientifica não é homogenia e sim heterogenia porque diversos interesses estão presentes nela”, deixando bem claro a ética da época.
O reconhecimento foi importante para a comunidade acadêmica na descoberta da cirurgia cardíaca revolucionária pro mundo, e quem diria que algo tão marcante para a modernidade, pra ciência moderna houve a participação de negros e mulheres.
Blalock, foi o único que recebeu os méritos devido ao grande descobrimento que salvou muitas vidas, somente no final do filme Vivien Thomas consegue seus devidos reconhecimentos, pois Vivien foi o autor de descobertas incríveis, mas ninguém sabia nem o seu nome até o momento. Vivien foi obrigado a ficar calado quando sua nova técnica para cirurgias no coração deu certo, pois nesse conflitante mundo que ele