Resenha

Baseado na obra de Fritjof Capra, o filme O Ponto de Mutação demonstra ao telespectador as visões holísticas presentes no livro de mesmo nome de Fritjof. Dirigido por seu irmão, Bernt Capra, a história ronda a vida de três personagens principais, Sonia Hoffman, vivida pela atriz e diretora de cinema norueguesa Liv Ullman, no papel de uma cientista, Jack Edwards, por Sam Waterson, ator americano que atuou no famoso seriado Law and Order, interpretando um político que acabou de perder as eleições (candidato a presidente dos Estados Unidos) e por fim, Thomas Harrison, um poeta apresentado por John Heard, ator americano indicado ao Emmy.

O enredo inicia com o convite do poeta Thomas ao amigo que está debilitado após perder as eleições presidenciais dos Estados Unidos, Jack, que logo vai ao seu encontro na França. Após sua chegada ao país, os dois deparam-se com a bela Abadia de Mont Saint Michel, e resolvem estacionar o carro para observar a bela edificação. Ao entrarem e iniciarem um diálogo, encontram-se com a cientista Sonia, que logo se aproxima e intera-se da temática da conversa. Ela então expõe a teoria do Pensamento Sistêmico, método holístico que entende o mundo e o universo como um todo indivisível de suas “partes”, ou seja, uma coisa não pode ser compreendida sem a outra parte que a liga ao todo, Sonia ainda cita um paradigma entre um belo relógio que está na Abadia, o de que os políticos costumam enxergar o mundo de uma forma muito complicada, pois tendem a analisar tudo como algo isolado dos outros fatores, como uma peça de uma máquina que pode ser reparada, porém, segundo a ideologia Sistêmica, logo essa peça se quebra novamente, já que não foram estudados os elos que ela tem com o sistema inteiro do relógio. A partir dessa metáfora, eles tentam compreender que tudo é uma questão de percepção do mundo, e o ponto exato em que as pessoas começam a enxergar o mundo e tudo a sua volta como algo homogêneo, algo que não é dissociável. Com uma rica