resenha
Após ocorrências de crises energéticas, o conceito de sustentabilidade ganhou força e os profissionais do ramo de construção civil passaram a levar em consideração, além de fatores que são próprios e condizentes com a realidade econômica e de mercado atual, a problemática ambiental.
Os aspectos de conforto vão além da dimensão social. É também uma questão econômica, pois soluções não naturais de climatização e iluminação demandam um consumo e custo energético considerável.
As soluções projetuais devem buscar o equilíbrio sobre o consumo energético consciente com construções ambientalmente corretas, mas pensando no conforto humano sobretudo.
A sensação de conforto é individual. Existem normas com critérios específicos para conseguir condições satisfatórias estabelecidas em "termos de variáveis ambientais ou grau de satisfação dos ocupantes". Caberá ao profissional responsável desenvolver a melhor solução técnica tendo em base critérios quantitativos para que os indivíduos ocupantes se sintam em "condições satisfatórias de conforto".
Estas soluções devem ser pensadas durante a fase de concepção do projeto, no processo de implatação da edificação, visando as melhores condições naturais que o terreno oferece.
Nas construções brasileiras tem-se priorizado conceitos puramente estéticos, com fachadas, na maior parte dos casos, envidraçada, sobrepondo-se às soluções de condição de conforto satisfatória. A falta de exigências específicas em relação a adequação climática nos códigos de obras das cidades, como é o caso de São Paulo, causa problemas que vão da ausência de luz natural na eficição ao uso áreas envidraçadas "acima do