Resenha

SACKS, Oliver; MARSHALL, Penny. Tempo de despertar. Escrito por Oliver Sacks, dirigido por Penny Marshall. Estados Unidos, 1990.
Inicia-se com Leonard um personagem intrigante que atravessa a infância com problemas neurológicos, mas até então não conhecidos. O contexto do filme situa-se quando Doutor Sayer, que embarca numa nova experiência na área de neurologia, chega ao hospital e se depara com vários pacientes que ate então eram diagnosticados com demência. Mas ele acaba percebendo que eles reagiam a estímulos físicos e sentimentais. Através desses fatos ele começa a pesquisar e descobre pelos prontuários dos pacientes que todos apresentaram o problema na mesma época, foram acometidos de um surto, conhecido como “doença do sono”. Ele observou que a encefalite letárgica (o nome cientifico da doença), era uma forma de Parkinson generalizada.
Participando de um congresso de apresentação de uma droga que diminuía os efeitos do Parkinson, a “L-DOPA”; ele decide aplicar em seus pacientes, mas como forma de experiência, ele consegue levá-la para o tratamento de apenas um deles, Leonard. Ao receber a droga ele começa a reagir aos poucos ate que Dr. Sayer chega a uma dose ideal na qual Leonard após 30 anos “dormindo” desperta para a vida novamente. Com isso Dr. Sayer decide levar o tratamento a todos os pacientes, porem pelo alto custo da droga ele tem dificuldades, mas com a ajuda de sua equipe medica ele consegue. Todos os pacientes recebem o tratamento e assim como Leonard tem o mesmo resultado. Acordam, e no verão de 1969 se divertem como há tempos não viviam.
Leonard conhece Paula despertando seu lado emocional que lhe faz ter a segurança de que é uma pessoa normal, mas ao tentar sair do hospital, não tem o apoio dos médicos e acaba surtando, quase sendo cortado seu tratamento. Com a ajuda de Dr. Sayer, ele retorna ao convívio dos outros pacientes, mas seu organismo começa a recusar o tratamento. Começa a ter espasmos bem intensos e algumas partes do corpo