Resenha

A princípio é feita uma discussão critica sobre o desenvolvimento histórico dessa disciplina psicologia social já que não houve marcos fundador nem na psicologia, nem na sociologia, que demarquem claramente o momento em que a psicologia social se originou como uma disciplina unificada, nem dentro da psicologia nem dentro da sociologia. Não existem modelos teóricos ou eventos concretos de fato que ilustre o surgimento da psicologia social, os seus princípios surgem em tantos lugares distintos que não se pode nem mesmo falar de uma origem única. A psicologia social se define como uma disciplina plural, e tal pluralidade irão acompanhar e determinar os passos de todo o seu desenvolvimento posterior.
Nesse capitulo que tem por titulo "A consolidação da Psicologia Social como disciplina independente" – Discute-se como a psicologia social conseguiu se diferenciar e se tornar autônoma em relação às duas disciplinas que lhes serviram de matrizes: a psicologia e a sociologia. No diz respeito às contribuições da psicologia, observa-se que praticamente todos os sistemas psicológicos do início do século XX sugeriam alguma forma de conceber a psicologia social. A partir daí do século XX autores analisam esse processo e pontuam as principais correntes da Psicologia na Alemanha, como, a Psicologia da Gestalt, cuja influência se fez marcante na Psicologia Social, sendo Kurt Lewin seu principal representante. Também são trazidas as idéias de base psicanalítica de Sigmund Freud e seus discípulos que exercerão um forte impacto em teorias como as da personalidade autoritária e na hipótese da frustração-agressão. No início do século XX, a idéia de que boa parte do comportamento humano é instintiva instigou a Psicologia Social. Essa idéia foi alvo de muitas críticas, até deixar de ser considerado, o que levou a Psicologia a entrar numa nova fase de investigação – as idéias ambientalistas. As teorias do condutismo adquiriram destaque com os trabalhos de Floyd Allport. Foi nesse