Resenha
Geraldi comenta sobre a atual diferença que existe no tipo de linguagem dos alunos em sala de aula, como por exemplo, as diferenças de dialeto com o uso de gírias, e que ele aponta, como principal causa, a atual facilidade de acesso que existe á escola pelas diversas camadas sociais. O autor comenta que atualmente a Língua Portuguesa está dividida entre a linguagem padrão e a linguagem que cada indivíduo traz consigo, ele então coloca em questão: que atitude o professor deve tomar em relação á esta questão?
Na opinião do autor o professor deveria apresentar a linguagem padrão para seus alunos sem extinguir seu dialeto habitual, ele encerra citando que a mudança necessária não está somente em uma metodologia nova, mas também em novos conteúdos de ensino para que o aluno não aprenda só por aprender, mas saiba o conteúdo daquilo que está aprendendo e seus verdadeiros conceitos.
O texto traz um assunto bastante comum atualmente e Geraldi aponta uma solução para o problema bastante eficaz, que é apresentar a linguagem formal para os alunos sem forçá-los a deixar sua língua particular. Por exemplo, a professora Rosamaria Hattge, professora de alfabetização na Universidade José do Rosário Vellano, citou que em uma de suas aulas uma aluna que costumava falar “bassoura” ao invés de vassoura, aprendeu o modo correto de falar a palavra, mas ao sair perguntou á professora se poderia continuar falando do modo antigo em casa, já que sua mãe falava deste jeito, ou seja, a criança havia aprendido a maneira correta da palavra, mas queria manter sua própria linguagem dentro de sua casa, é importante os alunos se sentirem á vontade para manterem por opção seu modo de falar particular.
Segundo o professor Álvaro Vinícius de Moraes Barbosa Duarte professor na Universidade Federal de Pernambuco quando Geraldi afirma que “as pessoas que têm dificuldade de se expressar não pensam”, o autor