Resenha
Este artigo fala sobre como é contraditória a inclusão de alunos com deficiência nas escolas regulares. Sendo a falta de conhecimento sobre o assunto uma das principais barreiras, pois leva as pessoas a tomarem como referência somente a sua realidade e ponto de vista, esquecendo que se trata de uma lei.
Para que a inclusão aconteça na prática, se faz necessário capacitar os profissionais envolvidos no processo. Por outro lado, exige-se da escola regular a inclusão, mas historicamente é a própria sociedade que vem eliminando, humilhando e excluindo os deficientes.
Foi somente no século XVI, que as deficiências começaram a ser encaradas como algo orgânico ou natural. Segundo Lima (2006). A Educação Especial surge, pois, como parte de uma proposta de educação para todos, que denunciava a discriminação e a exclusão social.” (p.28)
A partir daí se começou a pensar em socializar o diferente e não segregá-lo em locais que ofereciam um atendimento discriminatório e que se assemelhavam a prisões, que não integravam o deficiente com a sociedade e com sua família.
No Brasil, a educação inclusiva passou a ser garantida pela LDBEN em 1996, mas não tem sido um processo fácil, pois para que ser colocada em prática, precisa de uma sociedade responsável e inclusiva, que não trate o deficiente como um coitado e que tenha adequada estrutura escolar e recursos pedagógicos para receber esses alunos.
Os educadores e a própria sociedade, devem ficar atentos, pois se não tomarmos os devidos cuidados, a escola passará a ser, assim como no passado, um depósito de pessoas com deficiência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIMA, Priscila A. Educação Inclusiva e Igualdade Social. São Paulo: Avercamp, 2006. in: SANTOS, J.R.; NUNES, F. G. O aluno com deficiência auditiva nas aulas de Geografia: alguns elementos para a reflexão sobre a inclusão. Porto Alegre, 2009. Disponível em: Acesso em 09 de dez de 2014.