Resenha

O capitalismo, baseado em contradições, periodicamente enfrenta crises econômicas que refletem esta natureza contraditória, gerando aumento do desemprego e da inflação que por sua vez expande certos fenômenos sociais como a criminalidade, suicídio, prostituição...
Em 1929 a 1933 houve “a grande depreção”, uma das maiores crises econômicas da historia do modo de produção capitalista.
“Nos Estados Unidos, por exemplo, em 24 de outubro de 1929(um dia que ficou conhecido como a ‘quinta feira negra’) a bolsa de valores de Nova York teve uma queda brusca nas cotações dos títulos, fenômeno que acabou destruindo toda a confiança na economia (E. K. Hunt, ano xxxx)
Com isso os capitalistas diminuíram a produção, aumentaram os estoques de mercadorias e reduziram o investimento, causando a queda da renda nacional através de demissões em massa. Dezenas de milhares de empresas declararam falência milhões de pessoas perderam suas fontes de renda enquanto o preço das mercadorias aumentava. O E. K. Hunt em seu livro Historia do Pensamento Econômico afirmou que Nos Estados Unidos: “entre 1929 a 1932, houve mais de 85000 falências de empresas; mas de 5000 bancos suspenderam suas operações; os valores das ações na bolsa de Nova York caíram de US$87bilhões para US$19bilhões; o desemprego aumentou para 12 milhões” cerca de 25% da população, logicamente aquela parte da população que estava economicamente e socialmente vulnerável antes de 29, sentiu muito mais o peso desta crise.
A “escola clássica” composta, pelos criadores das teorias que culminou em Ricardo, James Mill e o próprio Ricardo e os seguidores de Ricardo que aperfeiçoaram suas teorias e modelos Marshall, Edgeworth e Prof. Pigou, não tinham uma forma de explicar e/ou intervir de forma contundente nesta cruel realidade que foi ”a grande depressão” situavam-se “entre simplesmente negar a existência da crise e atribuíram ao fenômeno um mero desvio do pleno emprego que logo o mercado iria restabelecer. A causa da crise era