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Resenha Crítica: Proposta Curricular de SC para a EJA
Em um primeiro momento o autor traz a trajetória histórica da educação de jovens e adultos, educação essa que passou a ser reivindicada na década de 30, “com a transformação da estrutura econômica (...) exigindo uma nova qualificação de mão-de-obra e até mesmo uma mudança radical na vida da população” (p.36). Com essa exigência de qualificação o uso da leitura e da escrita se fez necessário para decifrar mensagens, manuais do maquinário, ordens de serviço e outros.
Nessa trajetória histórica, a educação para pessoas cuja idade não correspondia a faixa etária do ensino fundamental passou por diversas etapas, em 1947 para aumentar o número de eleitores surgiu a “Campanha de Educação de Adultos, em que se pretendia uma ação extensiva que previa alfabetização em três meses” (p.37), já em 1961 e 1964 aumentam os programas de Alfabetização e Educação Popular, orientados pelas idéias de Paulo Freire, que logo foram interrompidas pelo golpe militar. O governo então lançou o MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização) que vigorou até a década de 80.
Somente com a Constituição Federal de 1988 a EJA ganhou a mesma importância dos demais níveis de ensino (p.38). desde então a EJA é procurada pelo jovem e o adulto por diversas razões: por melhores salários, pelo risco do desemprego, a necessidade de contribuir mais eficazmente na formação dos filhos, a realização pessoal entre outros, são fatores de peso neste processo (p.38).
A Proposta Curricular de SC para a EJA traz o conceito de analfabetismo que segundo FOUCAMBERT (1994) “é o desconhecimento das técnicas de utilização da escrita” (p.39) ainda segundo FOUCAMBERT o texto traz o conceito de iletrismo “é entendido como a falta de familiaridade com o mundo da escrita” (p.39). traz também a concepção de letramento segundo MATENCIO (1994) “é aquele vinculado ao conjunto das práticas discursivas, formas de usar a linguagem e fazer/retirar sentido pela fala e pela