o ser humano nas organizaçoes
Guacira da Silva Figueira
Atualmente, as organizações estão cada vez mais envolvidas em desenvolver e valorizar o potencial humano de seus colaboradores. Antigamente buscavam-se pessoas com conhecimento e habilidades já adquiridas por experiências anteriores. Não havia a preocupação de investimento nos recursos humanos, pois predominava a preocupação em extrair apenas conhecimentos técnicos, ou seja, a empresa detinha-se em valorizar a disposição imediata de seus funcionários, desconsiderando sua subjetividade humana.
Esta valorização acontece atualmente, de forma contínua e intensa e, as empresas consideram que o investimento na qualificação dos recursos humanos torna-se um investimento importante no patrimônio da própria organização. Há, nesta perspectiva, uma melhora significativa de seus processos internos, valorizando a qualidade e produtividade das tarefas mais variadas, qualificando, consequentemente, seus produtos e serviços. O resultado é a conquista de clientes satisfeitos. Fala-se muito em gestão do conhecimento, entendendo-se por este aspecto a valorização e a retenção dos talentos. Sendo importante ressaltar que o conhecimento encontra-se em cada um e a relação entre estes diferentes conhecimentos só fazem enriquecer o desenvolvimento que as empresas buscam. Na verdade o enfoque da gestão do conhecimento é muito menos tecnológico e muito mais pessoal.
Certamente, em companhias de médio e grande porte, a tecnologia da informação assume um papel fundamental, mas não é o único passo. Acredito que o sucesso de um passo em direção a tecnologia da informação depende de outros, em direção no que diz respeito a potencial humano. Assim, constata-se que a verdadeira prática de gestão do conhecimento está contida generalizadamente nos pequenos gestos e posturas, incorporada à cultura organizacional, incrustada nas práticas e posturas gerenciais, presente na coerência e atitudes, nas