Resenha do filme Sociedade dos Poetas Mortos Em 1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória para jovens, adentram no auditório, onde se encontram seus pais, diretores e professores daquela escola em uma cerimônia em que os valores da escola são expostos por eles mesmos em um grande coral, como sendo tradição, honra, disciplina e excelência. Esses são os pilares da escola de mais de 100 anos de fundação. Já no primeiro dia de aula, o professor de maneira pouco ortodoxa para época trabalha com a frase do poema de Walt Whitman a respeito de Abraham Lincoln: “Meu Capitão, Meu Capitão”, o que demonstra uma subserviência baseada na admiração dando a entender teria chamado assim também o mestre que o inspirou. O professor explica que o termo em latim para essa expressão é Carpe diem (aproveite o dia). Viver cada dia intensamente como se fosse o último. Como era de ser esperado ao se insinuar a fala sobre sexo, os alunos riem, como a turma riu na aula de Ciência Política (tudo que é novo e que causa prazer e ainda é tabu, leva-se aos risos). Indo mais longe ainda ele manda que os alunos arranquem a folha de um livro poético que traduz a poesia como se fosse um cálculo matemático, alguns resistem, mas no final todos arrancam a página. Isso nos remete a sensação de libertação. Logo depois, manda arrancar as folhas de Introdução à Poesia, demonstrando assim seu modo de ensino, sob a alegação de que era um texto superado. Keating permite que os seus alunos subam nas mesas, joguem futebol, incentiva Neil a ser ator, contrariando o pai autoritário, que o retira da escola, ameaçando-o com uma academia militar. Pressionado e angustiado, Neil se suicida, com o revólver do pai. Questiona-se até onde deve ir à autoridade paterna, chocando-se com a vocação do filho, este amparado pelo professor compreensivo e amigo. Após o suicídio, a família de Neil processa a escola, responsabilizando-a pelo desvio do jovem adolescente. E a culpa recai sobre Keating, para quem