Resenha

Encontros e Caminhos – Participação

A participação social depende de vários fatores, inclusive praticar a Cidadania, formação política, e participação em processos decisórios. A Constituição Federal de 1988 decretou direitos aos cidadãos de uma forma direta e efetiva, dentre eles a população analfabeta ter direito ao voto, o direito a greve, liberdade sindical além de diversos mecanismos e formas de participação social como conselhos, conferências, ouvidorias, processos de participação no ciclo de planejamento e orçamento público, audiências e consultas públicas, mesas de diálogo, negociação entre outros. O brasileiro no século de 2000 entre 2003 e 2013, tem enorme participação social, mais de 7 milhões de cidadãos brasileiros participaram de 87 conferências Nacionais, abrangendo 40 áreas setoriais (www.planalto.gov.br). A Educação Ambiental faz parte do cotidiano da crise ambiental, a educação para a cidadania assume um papel cada vez mais importante na sociedade principalmente para o meio ambiente. A função de uma Educação Ambiental crítica e inovadora se torna um ato político que foca na transformação social, o qual deve mostrar que a atual relação humano – natureza está em crise, que a degradação da natureza é culpa do ser humano e sem dúvida deve conscientizar a sociedade de que os recursos naturais têm seu esgotamento e aniquilar totalmente a falsa ideia de uma natureza com renovação infinita, sendo que ela pode chegar sim a pontos críticos irreversíveis, e caminha para isso. A relação entre a Educação Ambiental e a cidadania está diretamente ligada a qual identidade o cidadão adquire diante da coletividade, e a Educação Ambiental serve como formação e como o exercício da cidadania, remete a como enxergar um novo panorama da relação entre homem e natureza.