Resenha
O texto trata sobre a inclinação para questões de interculturalidade no processo de ensino da língua inglesa. Tal inclinação advém de sua dimensão internacional da língua inglesa, o aumento da aprendizagem desta pelo mundo, através do contato entre as pessoas, causado pelas organizações internacionais, tecnologias da informação, mídia global, entre outros. Esta dimensão internacional da língua traz consigo a necessidade de atribuir ao ELT um caráter menos tradicional e etnocêntrico.
Primeiramente, Prodromou descreve sobre os materiais trabalhados no ELT, os quais possuem um enfoque “monocultural”, e assim não dão sentido à realidade do aluno, bem como excluem a “personalidade” de qualquer estudante distante do ambiente daquela produção do material.
O autor descreve algumas das metodologias de ensino de língua inglesa, como a abordagem de “gramática-tradução”, a qual por trazer sentenças prontas eliminava qualquer teor cultural; a abordagem áudio-lingual, que numa tentativa de um “fundo cultural”, valorizava uma forma estrutural e forma de linguagem especifica do nativo inglês; por fim, cita a abordagem comunicativa de ensino, sendo uma alternativa de contraponto ao estruturalismo, porém voltada para o público nativo. Visto isso, sugere que o conteúdo cultural de abordagens anteriores em ELT tem sido comum.
Num segundo momento, Prodromou pontua os resultados de sua pesquisa em sala de aula, considerando os pontos colocados anteriormente no que se refere ao material e o conteúdo destes materiais de ELT. O autor buscou em sua pesquisa obter respostas dos alunos para as seguintes hipóteses: “a importância do contexto cultural; a importância do plano cultural; a importância de um entendimento intercultural e multicultural; a importância do ensino de inglês como educação” (p.3). Ainda, explica que embora haja uma sobreposição nestas