Resenha
O filme apresenta a dificuldade de um engenheiro Guiano recém formado e negro que tenta melhorar sua condição de vida indo para um subúrbio do bairro de East End, na capital Londrina, na década de 60. Desempregado, ele é contratado para preencher a vaga de um professor que não havia resistido às pressões provocadas pelos alunos. Ao se apresentar à escola, é recebido por um outro colega que, totalmente conformado com a situação do ambiente escolar, tenta desencorajá-lo, afirmando que aquela escola não mudaria e, só poderia haver uma mudança se fossem empregados os métodos tradicionais de repressão e punição.
Deparando-se com uma escola totalmente pichada e repleta de degradações, em que os alunos apresentam comportamentos rebeldes e total falta de interesse na aprendizagem, ele então percebe que antes de exercer o cargo de educador, era necessário exercer a cidadania e trabalhar valores esquecidos pelos jovens daquela turma, de forma criativa e com flexibilidade de métodos e critérios.
Sua impressão no primeiro contato com os alunos é a de que vai ter grandes problemas, tanto na prática educativa, como na convivência com o grupo. Suporta por algum tempo toda sorte de provocações e, até de discriminação, até o ponto em que decide modificar sua atitude e, ditar regras de comportamento, num tratamento que os colocaria numa posição de adultos.
Procura interessar-se pelo cotidiano dos alunos, ressaltando a importância dos valores éticos e morais, até conquistar sua confiança e adquirir o respeito como professor. Inicia algumas atividades fora da escola, o que faz despertar o espírito de coletividade entre os mesmos, diminuindo suas individualidades.
Como sempre há um líder negativo, que resiste a tais mudanças porém, através do diálogo, é convencido a se juntar aos demais. O professor começa a receber também o apoio dos pais, que notam diferenças positivas no comportamento de seus filhos e o reconhecimento do corpo