Resenha
Watts, Rikk. Livres para amar:Estudo sobre a Graça Libertadora de Evangelho em Gálatas. 1ª ed. São Paulo: Editora Sepal: 2001.
O Ricardo Barbosa inicia o prefácio traçando sobre a oposição existente entre “religião e liberdade”, pois a grande maioria dos religiosos, possuem seus padrões éticos e morais, seus padrões de comportamento, que em algum momento irá restringia a liberdade. O grande problema é quando as regras, dos grupos religiosos se tornam mais importantes do que o que representam, quando os padrões morais se torna mais decisivo do que o espiritual ou doutrinária. “Acreditamos mais mais na eficiência do controle do que na convicção de nossas crenças” (p. 9)
O cristianismo em termos práticos não é diferente das outras religiões, quando se refere a padrões morais e costumes. Mas existe um elemento, causador de grande discussão, quando se refere a estes assuntos, que é a graças, vital para a vida e fé cristã. “O cristianismo da graça de Cristo torna a religião e a liberdade realidades possíveis. Ele nos liberta das amarras manipuladoras dos líderes inseguros e instituições neuróticas, e nos conduz a um encontro onde o amor de Deus em Cristo faz de nós homens e mulheres verdadeiramente livres.” (p. 11)
1. CONFIANÇA Hoje a figura de Deus está próxima a um papai Noel, ou seja, se a pessoa for boazinha, terá uma recompensa, de ir para o céu, porém na realidade ser bonzinho não tem nenhuma relação com ir para o céu. E temos a concordância de Paulo, de acordo com Gl. 2:15: “Nós, judeus de nascimento e não ‘gentios pecadores’ sabemos que uma pessoa não pode ser amiga de Deus só por guardar as regras. É somente através da fé em Jesus Cristo. Confiamos em Jesus Cristo, e não em nossa capacidade de ser bonzinhos, para nos tornar amigos de Deus.”(p. 15) E em no verso 16 lemos: “sabemos que o homem não é justificado pela prática da lei...”, mas precisamos compreender o que significa justificação, que é mediante um tribunal, onde Deus é o juiz, e abre