resenha
Guimarães Rosa (1908-1967) foi escritor brasileiro. Foi também médico e diplomata. Sua principal obra, Grandes Sertões Veredas, é considerada uma obra prima da literatura brasileira.
Guimarães Rosa nasceu na cidade de Cordisburgo, Minas Gerais. Formou-se médico em 1930, exerceu a medicina no 9º Batalhão de Infantaria em Barbacena. Foi diplomata entre os anos de 1938 e 1944. Poliglota, falava mais de nove idiomas.
Seus primeiros trabalhos como escritor foram contos, publicados na revista O Cruzeiro, em 1929. A partir de então, vieram livros de coletânea de contos e seu único romance, Grande Sertão: Veredas.
Suas principais obras são: Sagarana (1946); Corpo de Baile, novela (1956); Grande Sertão: Veredas, romance (1956); Primeiras Estórias, contos (1962); Tataméia – Terceiras Estórias (1967); Estas Estórias, contos (1969); Ave Palavra (1970).
Foi em "Grande Sertão: Veredas" que Guimarães aplicou todo o seu extenso conhecimento linguístico, pois o livro é conhecido por sua linguagem inovadora, trazendo vocábulos antigos, misturados com expressões regionais e com a criação de neologismos.
Em 1963 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, mas a sua cerimônia de posse foi adiada por 4 anos. Finalmente, em 1967, Guimarães Rosa tomou posse. Três dias depois, no dia 19 de novembro de 1967, faleceu de infarto, no Rio de Janeiro.
A Hora e a Vez de Augusto Matraga narra as peripécias heróicas de um homem peculiar do sertão de Minas Gerais, e assim como toda a obra de Guimarães Rosa, focaliza o regional mineiro e capta aspectos físicos, sociais e psicológiocos do meio interiorano.
A história tem como pano de fundo a luta entre o bem e o mal e, conseqüentemente, todo o sentimento de angústia, de medo, de culpa e de vergonha decorridos de uma tomada de consciência do homem que, influenciado pelos acontecimentos e pelo mundo das idéias cristãs, opta por uma dessas forças.
A Hora e a Vez de Augusto