resenha
Mais de 30 anos após o surgimento da doença, ainda existem mitos, barreiras e preconceitos que devem ser discutidos. No artigo, o assunto foi abordado de forma clara, com trechos de entrevistas com adolescentes soropositivo.
Desde o surgimento da Aids em 1980, já haviam indícios de que seria um grande problema para humanidade. Além da saúde do portador, ela afeta também todos ao seu redor. Na fase da adolescência, onde as mudanças físicas e psicológicas acontecem, surge uma vulnerabilidade à doença. É nessa fase que o adolescente constrói sua identidade, onde ele deseja sua liberdade, desenvolve sua sexualidade, vivencia as experiências sexuais. Mas por questões culturais ou por falta de conhecimento não se previnem. Filhos de mulheres soropositivas são muito vulneráveis, entretanto, existem estratégias que controlam e previnem a infecção dessas pessoas, como descrevem os autores “[...] a indicação de cesarianas e a disponibilidade de anti-vetroviais para gestantes soropositivas contribuíram significamente para a redução dos índices de transmissão vertical.” (RODRIGUES et al., 2011, p. 681).
O adolescente portador se depara com limitações, físicas, psicológicas e sociais, que fazem com que acabem se afastando das pessoas, para não terem que contar sobre a situação, tem medo de sofrer rejeição e preconceito. Entretanto, alguns tentam levar a vida da maneira mais normal possível, entendendo seus limites mas vendo a possibilidade de serem feliz, recebendo o apoio da família e amigos e enfrentando preconceitos.
O portador da doença, precisa cuidados especiais de saúde, pois ficam suscetível a infecções oportunistas. Precisam fazer uso contínuo de medicamentos e acompanhamento médico e não pode amamentar. Porém, muitos não procuram tratamento, seja pela falta de apoio social falta de serviço especializado ou descrença na