Resenha
Peter Newman, professor de Sustentabilidade, Universidade Curtin, Austrália, e coautor de Resilient Cities.
"Gehl aborda, de forma aprofundada e objetiva, questões que são fundamentais à qualidade de vida na cidade e que se refletem na escala dos espaços, nas soluções de mobilidade, nas dinâmicas que favorecem a vitalidade, sustentabilidade e segurança das áreas urbanas, na valorização dos espaços públicos, nas possibilidades de expressão individual e coletiva, na beleza daquilo que pode ser apreendido ao nível do observador."
Jaime Lerner, ex-prefeito de Curitiba e ex-governador do Estado do Paraná.
RESUMO
DESCRIÇÃO
Jan Gehl inicia a análise sobre a deficiência da cidade contemporânea tendo por base a influência do modernismo. Ele aponta que tal tendência arquitetônica da baixa prioridade para as áreas públicas, as áreas de pedestre e a função social da cidade. Isso acabou ocorrendo pois o modernismo leva em consideração a análise do edifício isolado, tornando eles cada vez mais autossuficientes e indiferentes.
Como decorrência desse fato a prática do pedestrianismo vem se degradando cada vez mais, uma vez que a cidade está cada vez mais ignorando a dimensão humana, construindo calçadas estreitas e com falta de ciclovia. Dessa forma, como aponta o autor, a cidade que até então tinha Como função ser ponto de encontros, se torna cada vez mais apenas um cenário, e a experiência urbana atrapalhada.
Um outro fator que dificulta a vida do pedestre é o processo de zoneamento. Esse conceito, presente na Carta de Atenas, defende