resenha
Achar documentos sobre a educação dos negros é muito difícil pois como era defasada acreditava-se que se não documentassem os fatos eles deixariam de existir, os textos estão em grande parte mascarando os problemas enfrentados por eles.
A educação para os negros era focada em manter a ideia de que eles eram apenas trabalhadores, como grande parte do proletariado era composto por negros e mulatos o ensino era inferior ao dos brancos, pois eles sempre seriam apenas mão-de-obra.
Os negros eram menos favorecidos, tinham uma vida precária, ensinos precários e assim menos oportunidades.
Pode-se dizer que após a abolição da escravatura deu-se inicio ao interesse pela escola, as famílias negras ainda sofriam uma desorganização sociopática, não tinham condições de se preocupar com a educação, pois a vida organizada que era exigida pela escola era rara. Como os trabalhos que eram desenvolvidos pelos negros eram em maior parte manuais e podiam ser aprendidos através da prática, as famílias menos integradas acreditavam não necessitar da escola, e as integradas preferiam abafar as ambições educacionais para evitar as barreiras sociais, visto que o preconceito racial causava uma desconsideração da escolaridade, o que tirava a escola da lista de metas e com esse pensamento conformista causava um sentimento de inferioridade. Entretanto, tanto na família integrada quanto na desintegrada a criança negra tinha estreitas possibilidades de aproveitar as oportunidades educacionais do ambiente.
Num segundo momento, onde o negro já estava relativamente integrado na estrutura ocupacional em decorrência a abertura de oportunidades pela intensificação da expansão econômica, mesmo com condições desvantajosas como instabilidade e baixa renda existe um esforço para enviar e reter os filhos ás escolas. Essa mudança de pensamentos esta associada á alteração familiar, a consolidação da família negra, o desenvolvimento de mecanismos de solidariedade doméstica que