O dossiê sobre a formação de professores e praticas culturais faz uma reflexão sobre o exercício da docência, mostrando anseios e vivencias dos estudantes de licenciatura. Um dos pontos tratados é a ruptura com métodos de ensino antiquados, buscando levar para o dia-a-dia da sala de aula praticas do cotidiano do aluno. Alem disso, foi citada também a diversidade cultural que o professor irá encarar a dar aula. Por virem de grupos sociais diferentes, os alunos têm diferentes formas de interagir com os colegas, com os professores e com o ato de aprender. Também foi retratado que o professor passou a ser conhecido como um sujeito único, com suas próprias experiências. Antes, ele era visto como uma forma coletiva, especialmente pelo aluno que notava que todos os professores eram iguais, ou seja, todos usavam o método de ensino tradicionalista, a aula expositiva de conteúdos, e se apresentavam de forma autoritária, com isso, acabava ganhando a antipatia do aluno. Hoje, o professor passou a ser visto como facilitador, ou mediador, entre o conhecimento e o aluno. Apesar de o texto retratar uma ruptura com praticas antigas e mostrar uma modernização na forma de ensinar, acredito que ainda há muito para ser feito. Um dos maiores desafios com o qual a escola se defronta nos dias de hoje, é o de resolver de forma efetiva, uma de suas principais metas: a de propiciar aos alunos a possibilidade de realizar algo que ainda não tenha sido feito, a de estimular a capacidade criadora dos alunos, por exemplo, organizando projetos que envolvam praticas culturais, e incluir a comunidade nessas atividades. Alem disso,o modo tradicional como alguns professores se apresentam, remete ao papel da escola, a transmissão do conhecimento elaborado, visando repassar ao aluno os conhecimentos e valores acumulados pelas gerações e repassadas como verdades. Os conteúdos trabalhados por esses professores são separados da experiência do aluno e das realidades sociais nas quais eles