resenha
A Herança conservadora do Serviço Social: Atualização e busca de ruptura
1. Os fundamentos de herança conservadora
A compreensão das respostas dadas pelos Assistentes socias ás novas determinações da “questão social ” no capitalismo monopolista implica a retomada de algumas marcas de origem da profissão,marcas que subsistem hoje, redefinidas, e que conferem certos traços peculiares ao exercícios desse profissionais. E preciso, em primeiro lugar, situar essas marcas de origem no bojo do reformismo conservador ; e, em segundo lugar, acentuar como essa pratica e sua justificação teórico-ideologica mudam de forma,preservando no entanto,seus compromissos sociopolíticos com o conservadorismo no decorrer da evolução do Serviço Social. Fortalece-se defensivamente e, diretamente orientada pela hierarquia, procura organizar e qualificar seus quadros intelectuais laicos para uma ação missionária e evangelizadora na sociedade. Contrapõe- se aos princípios do liberalismo e ao comunismo que aparecem como um perigo ameaçador á sua posição na sociedade. A sociedade e tida como um todo unificado, através de conexões orgânicas existentes entre seus elementos, que se sedimentam pelas tradições, dogma e princípios morais de que a Igreja e depositaria. A intervenção do Estado na “questão social’’ e legitima, já que este deve servir ao bem comum. O Estado deve assim preservar e regular a propriedade privada, impor limites legais aos excessos da exploração da força de trabalho e, ainda,tutelar os direitos de cada um, especialmente dos que necessitam de amparo.Mas o estado não pode negar independência da sociedade cível. A partir desse suporte analítico e desse estratégia de ação, a Igreja deixa de se contrapor ao capitalismo e passa a concebê-lo através da “ terceira via “ , que combate veementemente o socialismo e substitui o liberalismo pelo comunitarismo cristão.
Incorporando esses princípios, o serviço social surge da iniciativa de grupos e