resenha
O filme é dirigido por Mike Newell, retrata os padrões e costumes do início da década de 1950. São relatadas as dificuldades que existia por todos aqueles que decidiam infringir as regras estabelecidas da época.
No filme, a personagem Katharine Watson, interpretada pela atriz Julia Roberts, passa a dar aula de Arte para uma das mais renomadas escolas liberais de mulheres dos Estados Unidos, “Wellesley College”, onde as mulheres recebem orientação para se transformarem em esposas e responsáveis mães. Na primeira aula, a professora Katharine se espanta ao notar o quanto as alunas estão preparadas pelo rigoroso ensino, sabendo detalhadamente de todo o programa de aula. Com isso, desconfortável com a situação, a professora decide então buscar novos métodos para ensinar o conceito de Arte Moderna, expondo imagens simples e completamente fora dos padrões da escola. Ao decorrer da história, a professora tenta passar uma nova visão de vida para as alunas, dizendo não ser necessário ficar a vida inteira dentro de casa, e que, elas assim como os homens têm o direito de trabalhar e ao mesmo tempo constituir uma família.
Nos anos 50, o modo de pensar da sociedade era totalmente diferente, pois ainda havia aquele conceito de que trabalho era propriamente do homem, e que a mulher tinha a única função de cuidar dos filhos. Isso era um desejo para muitas, visto que todos valorizavam aquelas que se casassem e se tornassem donas-de-casa.
Se formos analisar nos anos 50 tudo isto era normal e não existia um conceito estabelecido de que a mulher também poderia exercer a função do homem, isto é, trabalhar. As mães e pais, por exemplo, não gostariam de ver suas filhas se divorciando, e ao invés de constituir uma família pensarem na possibilidade em trabalhar.
O filme tenta trazer o questionamento do certo e errado, porém é de extrema importância reconhecer este período de emancipação feminina e não julgarmos as pessoas naquela época por pensarem ou agirem de