resenha
A obra “Navegar no Ciberespaço: o perfil cognitivo do leitor imersivo” é resultado de uma pesquisa realizada em conjunto com alunos e pesquisadores das áreas de comunicação e ciências da computação da PUCSP e FAPESP, com apoio da Universidade de Valença, que objetivou as interlações do verbal, visual e sonoro dos usuários da hipermídia. Santella é uma professora titular no programa de pós-graduação em Comunicações e Semiótica da PUCSP, doutora em Teoria Literária e livre-docente em Ciências da comunicação pela USP. É presidente honorária da Federação Latino-Americana de Semiótica e diretora do Cimid. No capítulo em questão, a autora cita sobre quais seriam os destinos dos livros impressos com tantas tecnologias existentes, fala também sobre o ato de ler, que passou a não se restringir apenas à decifração de letras, pois há um grande número de situações em que praticamos o ato de ler de modo tão automático que nem chegamos a nos dar conta disso. Essa primeira parte do texto já desperta uma curiosidade no leitor, pois é um assunto que instiga a prosseguir com a leitura. Logo, a professora nos mostra que há uma multiplicidade de tipos de leitores. Dessa multiplicidade, extraiu-se três tipos principais de leitores: o leitor contemplativo, o movente e o imersivo. A obra de Santella descreve o perfil de cada um deles. O primeiro, o leitor contempletivo, é aquele da idade pré-industrial, da era do livro impresso e da imagem expositiva. Esse tipo de leitor nasce no Renascimento e permanece até meados do século XX. Já o segundo é o leitor do mundo em movimento, dinâmico, mundo híbrido, das misturas sígnicas, um leitor que é filho da Revolução Industrial e do aparecimento dos grandes centros urbanos. Nesse momento, o autor mostra historicamente o surgimento desses dois leitores, deixando a leitura mais dinâmica e agradável. E por último, o leitor imersivo,