resenha

Universidade Federal do Rio de Janeiro
Instituto de História

TECNOLOGIA E DESTRUIÇÃO
O filme Arquitetura da Destruição, dirigido por Peter Gohen, tenta mostrar a grande ambição nazista em criar um mundo harmonioso e perfeito, nem que para isso tivesse que reduzi-lo a ruínas. Narra a tentativa de Hitler em construir uma Alemanha Nazista bela, saudável e vitoriosa.
Traz informações em relação a alguns importantes membros do partido nazista informando sobre seus interesses literários e artísticos, principalmente de Hitler, chegando a chamá-lo de artista medíocre.
É possível constatar ainda, que Hitler utilizou seus poucos dons artísticos para a política, colaborando ativamente na propaganda nazista que chegou aos ouvidos de milhares de alemães, fato este somente possível em razão de novas tecnologias de divulgação. Os comícios eram de grande importância para o partido.
Juntamente com a ascensão do líder Nazista houve uma grande censura a arte moderna, que os nazistas consideravam como uma arte que degenerava a raça humana.
Em 1935, conforme informa o documentário, é aberta uma exposição em Berlim que tenta convencer e apontar a necessidade de “eugenização” da raça humana. Neste momento, fica demonstrada a intenção nazista de embelezamento do mundo e eliminação das raças consideradas inferiores através de métodos de extermínio de grupos étnicos, em especial de judeus, buscando a eugenia da raça ariana e embelezamento da sociedade alemã, suprimindo, inclusive, alemães com qualquer tipo de deficiência físico ou mental.
Questão que aparece de forma interessante é a criação de uma organização industrial e logística que possibilitou aos Nazistas o extermínio em massa de seres humanos.
A modernização das estruturas de transporte e industrial contribuiu de forma significativa para a eliminação de milhões de seres humanos durante o domínio de Hitler na Alemanha, algo inimaginável trinta anos antes.
A invenção de novas tecnologias