Resenha
O filme conta a historia de Temple Grandin, que foi diagnosticada com autismo aos 4 anos de idade e ate essa idade não falava. Sua mãe ao saber desse diagnostico tentou estimular a filha a aprender o básico possível, mas Temple foi alem disso. Estudou, se formou e se tornou PHD após a faculdade, sendo o gado seu assunto de maior interesse ela revolucionou a indústria agropecuária com ideias e criações para a melhor qualidade dos criadouros de gado. Mas antes de todo esse sucesso, ela passou por diversos desafios ate obter tudo isso. Desafios não só externos, mas também internos com suas próprias limitações e instabilidade emocional diante das situações.
Temple, que utiliza vários processos básicos mentais apesar da deficiência, alguns com mais eficiência que outros, nos mostra o quanto uma pessoa diagnosticada com autismo pode ir alem tanto na vida social como na vida profissional. Diante de uma inteligência e memória de imagens mais avançada que um ser humano sem deficiência, ela grava imagens em segundos e é capaz de acessar a quaisquer imagens vista durante toda a sua vida. Porem diante de aulas sobre linguagem ela não conseguia se desenvolver tão bem quanto em aulas de ciência, onde ela não usufruía tanto de imagens e mais de letras. Também tinha uma capacidade de aprendizagem e criação muito desenvolvidas, poderia criar ou concertar determinadas coisas em questão de pouco tempo. E criar coisas a partir de observações.
No filme podemos ver a percepção dos sentidos de Temple, mesmo que pouco desenvolvidos alguns dos seus sentidos, outros são bem mais desenvolvidos e utilizados por ela diante das situações do mundo externo. Tempo utiliza vários sentidos distantes, como a visão e a audição. É a partir da visão que ela grava suas imagens que tanto a auxiliam em suas criações e aprendizagem. Já a audição ela utiliza com certa limitação por ser mais sensível aos sons estridentes ou altos demais, limitação do próprio autismo. O sentido do