Grécia

Mais do que meramente decorar as datas, o que deve ser feito é entender a história. Existe um historiador que eu devo confessar admirar muito acima de qualquer outro. O filho dele perguntou para ele um dia para que existe História. E Marc Bloch respondeu: “História serve para nos trazer felicidade”. O que de fato trás toda vez em que eu coloco meu vicio em ação e começo a sorrir enquanto estudo essa matéria. Outro exemplo que podemos citar é Fernand Braudell: “Para entender história, é preciso saber a espuma das datas. Ter uma noção de tempo de começo, meio e fim”. O que ele quis dizer é nada mais do que não se fixar nas datas, estas virão à nossa mente toda vez que tivermos uma noção de início, meio e fim. O importante é apenas a base e o contexto histórico.
Primeiramente, para entender sobre a Grécia, é preciso saber tudo o que esta mesma significa. Grécia é um conjunto de cidades-estado, ou seja, ela possui um ajuntamento de diferentes pólis ou diferentes cidades que se diferem em vários aspectos. Porém, em sua maioria seguem o modelo das principais cidades-estado Atenas e Esparta, que serão estudadas em seguida.
O que dava a esse ajuntamento o nome de Grécia é a capacidade que as pessoas possuíam de se comunicar com as demais polis. A língua, portanto, seria sua principal identidade como grego. Hoje, ela é um estado moderno com o poder centralizado, eventualmente utilizando a força para manter isso.
Definição de pólis: Cidade-estado com independência política e econômica.
Mas definir o que era uma polis na Grécia é muito mais do que determiná-la por um espaço físico como se fazem com os países. Se colocar aquela definição em um vestibular, estará correto, mas é outra coisa. Pólis é um conjunto de cidadãos. Conjunto daqueles que fazem política, ou seja, comunidade de homens que participam da vida política.
Como explicar isso? Os homens livres e descendentes daquela mesma cidade que participavam da vida política da mesma delimitavam portando a polis.