resenha
Segundo Nader, são 3 as formas de conhecimento mais relevantes:
Vulgar, (Senso-comum): Fruto da experiência e da troca, é fragmentário (olha fenômenos isolados sem relacionar com outras coisas), olha a superfície dos fenômenos. Não há reflexão ou , mesmo assim, pode ser ou não verdade. O conhecimento científico recorre a essa fonte. Daí que vem o Preconceito.
Vamos a alguns exemplos para tornar mais clara a diferença entre ciência e senso-comum. Normalmente ao serem perguntadas sobre a existência de pobres ou ricos, sem pensar muito geralmente as pessoas respondem coisas como: “Pobres são pobres porque não trabalharam muito”, ou: “As coisas são assim em todos os tempos e lugares”. Fica a pergunta, essas repostas estão baseadas em pesquisas? Qual o conhecimento que essas pessoas têm sobre o assunto? Leram estudos sobre o tema? Entrevistaram pobres e ricos? Recolheram dados de outros lugares do mundo para saber se a resposta deles é válida para a Inglaterra ou a África do Sul? Provavelmente não. Isso não quer dizer que as pessoas não possam ter opinião pessoal sobre os diversos assuntos, apenas que esse tipo de conhecimento é diferente do conhecimento obtido através do estudo científico.
Em outras palavras, senso-comum é o que as pessoas “acham” sobre um assunto. São as explicações fornecidas sem que tenham sido feitas pesquisas para comprovar alguma afirmação. Isso não quer dizer que o conhecimento do senso-comum não tenha validade. Ele pode ser útil e até verdadeiro em vários casos. Mas ele não é considerado científico, pois não é fruto de uma pesquisa orientada metodologicamente para comprovar a hipótese inicial. Quando um pesquisador quer responder sobre o porquê da existência de ricos e pobres, ele lê muito sobre o assunto, levanta dados (é possível coletar dados oficiais em institutos de pesquisa idôneos) ou realiza pesquisas para desenvolver uma reflexão